Temos passado por dois turbulentos anos as voltas com uma maldita pandemia.
Imploramos aos céus por cura… Que fosse remédio, vacina, milagre etc
Cada um acreditou no que quis.
Uns na ciência outros nos negacionistas.
Alguns tomavam remédio sem eficácia comprovada ao tempo que outros imploravam aos céus que os cientistas encontrassem o caminho pra cura o mais rápido possível.
No meio de uma crise de saúde enfrentamos uma crise econômica que nos lança ao chão todo santo dia.
Para muitos tá difícil não morrer de fome e infelizmente ainda é fácil se morrer de COVID-19, sobretudo para os que não foram vacinados.
O abismo da desigualdade social só aumenta e assistimos estupefatos à cegueira de parte da população que se recusa a ser vacinada.
Reivindicam o direito de não serem imunizadas enquanto muitos que desejam imunização não podem tê-la.
Andam por aí a contaminar crianças e pessoas com comorbidades que não podem ser vacinadas.
Entendem tanto das próprias vontades e nada de senso de coletividade.
Se enxergam intelectuais político e são apenas egoístas imaturos marchando pela morte
Buscam apoio para suas falas negacionistas em politiqueiros que propagam notícias falsas e apavoram a população associando a vacina à morte e toda sorte de doenças.
Incrivelmente a cegueira é tão absurda que as pessoas que seguiam esses senhores clamando para continuar na normalidade da vida se arriscando a morrer hoje temem morrer pelo meio que poderá garantir a vida.
As vacinas se tornaram vilãs e a negação da fatalidade de um vírus parece bastar para essa parte da população crer ser imune.
Acreditei mesmo que não veria nada mais absurdo ligado a este tema até ler a seguinte declaração do Ministro da Saúde
Os óbitos em crianças estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais”, disse.
FONTE – VEJA
E eu só me pergunto o que seria um patamar que não implica urgência mesmo já existindo vacinas liberadas por órgãos sérios para imunizá-las
Mas não para por aí…
Temos pessoas acreditando que esta é uma fala correta, afinal morreram poucas crianças.
É como se a vida não importasse.
E eu só penso em cada criança que buscou o ar e não encontrou por conta de um vírus maldito.
E penso em cada mãe que enterrou o filho lendo absurdos como esses.
Não há motivo para pânico?
Quando a morte não bate na sua porta e leva seu filho você não se apavora.
Mas se a dor é de ter perdido um ente seu a coisa muda de figura.
Por fim, quem – nessa altura do campeonato- perdeu alguém e continua defendendo negacionismo em lugar de defender ciência já está tão cego que desconhece a humanidade.
VACINEM AS CRIANÇAS JÁ!