“Meu sonho não é um sonho de todo mundo, então eu tenho um sonho que se opõe a outro sonho.” Paulo Freire
Ninguém enxerga o dia a dia do bom profissional da educação. Suas lutas, seus medos, suas batalhas internas, seu desespero mesclado à uma ponta de esperança que teima em permanecer.
Ninguém enxerga o fruto do bom trabalho do professor, pois o trabalho dele é como o plantio de uma árvore que você jamais imagina que dará frutos tão lindos, perfeitos e saborosos por estar vendo apenas um pequeno broto plantado em uma terra seca e quase que totalmente sem fertilidade.
Mas o trabalho do professor, embora muitas vezes leve anos ou décadas para ser reconhecido é substancialmente inigualável, incomparável e especial.
O profissional por excelência não consegue ser imediatista, pois sua visão está muito além do que o resto dos mortais consegue enxergar.
Não enxergam seu trabalho?
Que diferença faz se no futuro é o seu trabalho que ajudará a manter a sociedade de pé.
O que é válido na minha profissão, esta que escolhi e que amo, é a capacidade que desenvolvemos de enfrentar desafios e vencê-los. Isto é vida plena e é pela EDUCAÇÃO que ainda luto e vivo.
Não importa que não enxerguem, eu consigo ver um futuro maravilhoso, pois eu ainda consigo sonhar.
Temos espinhos na jornada, choramos com as dificuldades, com a desvalorização, com os desaforos de colegas, de pais e de aluno, mas não deixamos de ter esperanças e crescemos, vivemos, amamos, nos doamos.
Precisamos focar no que de bom há em nossa profissão e deixar que as feridas se curem, afinal não se pode admitir professores amargurados, desesperançados e aflitos.
Não somos super heróis e nem deuses, não estamos acima da crítica nem somos donos de verdades absolutas, somos tão somente semeadores de esperança e como semeadores acreditamos que a semente irá florescer e por causa disso ensinamos, lutamos e vivemos.
Gi Barbosa Carvalho.