Narrador: Era uma vez, há muitos anos atrás um rei e uma rainha que desejavam muito ter uma filha, então após algum tempo nasceu uma bela menina à qual deram o nome de…
Rainha: Aurora.
Rei: Sim, Aurora será seu nome e devemos fazer uma festa para comemorar.
Rainha: Claro.
Narrador: Então assim foi fizeram uma festa, chamaram todos do reino, as queridas fadas, foi uma bela festa.
Flora: Majestades nós queremos presentear a criança, temos três presentes, nem mais e nem menos. (vira – se para a princesa). Gentil princesa te presenteio com a beleza, serás a mais bela de todo o reino.
Fauna: Bela princesa, eu te presenteio com o dom de cantar terás a mais linda voz de todo reino.
Primavera: Princesa…
Malévola: Que bela festa, receio não ter sido convidada.
Rainha: Desculpe – nos, mas fique e aprecie a festa.
Malévola: Oh não, tenho assuntos a tratar mais não deixaria de vir presentear a bela princesa.
Rei: Não ouse tocar – lhe.
Malévola: Rei, que é isso? Acalme – se é um presente tão bom.
Rei: Não aceitamos o seu presente.
Malévola: Mas asseguro que será um belo presente.
Rainha: Não machuque – a, perdoe – nos não te – lá convidado. Machuque a mim, mas não ela.
Malévola: Recomponha – se rainha. Ousam bem. Querida princesa, quando completar seus 15 anos espetará o dedo em uma agulha e morrerá.
Rainha: Não (segura a princesa nos braços, chorando).
Rei: Fadas podem fazer algo que inverta esse terrível feitiço?
Primavera: Eu posso amenizar o problema, mas não quebrá – lo. Princesa, se por acaso em agulha espetar seu dedo, não morrerá apenas cairá em um profundo sono, no qual só acordará com o beijo de amor sincero.
Rainha: Muito obrigada.
Flora: Majestades, penso que devemos levar Aurora conosco para assegurar que Malévola não a amaldiçoe novamente.
Rei: Sim, é melhor.
Narrador: Então assim foi feito, a princesa foi levada pelas fadas para viver em uma pequena cabana em um belo bosque, e a princesa que antes era Aurora agora passa a se chamar Rosa, vivem sem preocupações, felizes. E enfim chega o dia mais esperado por todos os 15 anos de Aurora ou Rosa como preferirem.
Fauna: Rosa venha aqui.
Aurora: Sim.
(Flora pega o cesto cheio de frutas, joga as frutas fora, sem que Aurora perceba e a entrega).
Flora: Você pode ir ao bosque buscar algumas frutas, acabaram.
Aurora: Mas eu peguei frutas ontem.
Primavera: Sim, mas acabaram.
Aurora: Tá bem.
Flora: Pegue seu chapéu, e cuidado.
Primavera: Não vá muito longe.
Fauna: E não fale com estranhos.
Aurora: Entendi. (sai)
Flora: Vamos preparar – lhe uma surpresa.
Fauna: Eu faço o bolo.
Flora: Eu vou fazer um lindo vestido.
Primavera: E eu?
Flora: Você limpa a casa.
Primavera: Sempre eu.
Narrador: Enquanto isso a princesa colhe frutas pelo bosque, cantando, tão alegremente, não sei se essa idéia de festa vai dar certo, pois Fauna nunca fez um bolo, Flora não sabe costurar, Primavera sabe limpar, mas seria melhor se as varinhas fossem usadas ai sim seria uma bela festa.
Fauna: Um belo bolo não acham?
Flora: Bem…
Primavera: Horrível ,isso não é um bolo, e isso passou longe de ser um vestido, eu vou buscar as varinhas.
Flora: Não Primavera.
Fauna: Não podemos.
Primavera: O que não podemos é deixar Rosa ter uma festa mal feita. (sai e volta com as varinhas).
Narrador: Agora sim, parece que todo vai dar muito certo, olhem o vestido está mais bonito, o bolo agora tem cara de bolo, e a casa está brilhando.
Fauna: Escutem, Rosa está voltando.
Flora: Se escondam, apague a luz.
Primavera: Vou guardar as varinhas.
Aurora: Cheguei, vocês estão ai?
Fadas: Surpresa.
Aurora: Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Escutem conheci um moço hoje, tão bonito, tão gentil.
Flora: Não.
Aurora: Não estão felizes?
Fauna: Rosa, você é uma princesa, você já tem um noivo.
Aurora: Mas como?
Primavera: Aurora, sim é esse seu verdadeiro nome. Venha te levaremos ate seu verdadeiro lar.
(Ao chegar ao castelo deixam Aurora em seu quarto e saem).
Primavera: Porque tem que ser assim?
Flora: Não devemos questionar.
Fauna: Vamos embora.
(Malévola disfarçada de velha chama Aurora).
Malévola: Princesa venha me ajudar.
Aurora: Quem é você, onde você está?
Malévola: Aqui, atrás de você.
Aurora: Que é isso?
Malévola: Uma agulha.
Aurora: Para que serve?
Malévola: Para costurar.
Aurora: Posso tentar?
Malévola: Claro (e espeta o dedo de Aurora na agulha). Meu trabalho está feito.
(As fadas entram no quarto)
Malévola: Chegaram tarde demais. Com licença (sai)
Fauna: Oh não.
Flora: Vamos colocar todo o reino para dormir.
Primavera: Para quê?
Flora: Para eles não envelhecerem, porque talvez ela fique adormecida por muito tempo.
Fauna: Será um longo trabalho.
Narrador: E assim elas saem para fazer seu trabalho, e Malévola cerca o castelo com espinhos para que ninguém passe, e agora? Agora é esperar.
Flora: Acabamos, vamos embora.
Felipe: Eu fico longe por alguns minutos e o castelo se enche de espinhos, onde está o povo desse reino? (fala cortando os espinhos e entrando no castelo). Todos dormindo, acorde (diz balançando alguém). Deve ser algum feitiço, melhor eu ter cuidado. (E sobe até o quarto de Aurora, chegando lá diz). Não acredito, é sim a moça que encontrei hoje no bosque, é ela, a princesa desse reino, minha noiva, mas está morta. (e chorando lhe da um beijo).
Aurora: É você.
Felipe: Você está viva?
Aurora: Não morro fácil (diz rindo).
Felipe: Vamos, vou lhe mostrar seus pais.
Aurora: Meus pais?
Felipe: Sim, vem. (pega em sua mão e correm).
Rei: Minha filha.
Rainha: Oh, minha princesa. ( e a abraça.)
Felipe: Me dá a honra?
Aurora: Claro. (e saem a dançar).
Narrador: E como em todo conto de fadas…
Viveram Felizes para Sempre.