Peça Teatral A Bela e a Fera

  Peça Teatral.
Peça Teatral A Bela e a Fera
 BELA E A FERA. 

Cena 1

Narrador – Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas três filhas. A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso era chamada de Bela
Um dia, o pai teve que viajar para longe. Reuniu as suas filhas e disse:  
Pai – Vou fazer uma viagem e volto logo o que vocês querem que eu traga?
Marcele – Eu quero que o senhor me traga um lindo vestido,cheio de lindas pérolas e pedras preciosas.
Emanuelle – Me compre o melhor e mais caro perfume que encontrar,papai.
Bella – permanece quieta.
Pai – (olhando para bela e passando a mão em seus cabelos)
— E você, Bela, o que quer ganhar?
Bella (sorrindo) – Não se preocupe comigo papai.
Pai – Faço questão minha filha, como ficaria seu velho pai se não trouxesse um presente pra sua linda filha?
Bella – (abraçando forte seu pai) — Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas não crescem.
Narrador – O homem partiu, resolveu os negócios e , pôs-se na estrada para a volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando ,a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, por furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.
Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de repente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela última esperança.
Fecham -se as cortinas


Cena 2

Cenário



Uma mesa, e alguma comida sobre ela e algo pra beber, do lado uma pequena cama improvisada, pode se colocar algumas almofadas sobre o chão.
Castelo iluminado (pode se fazer à frente de castelo de papelão e colocar a luz de uma lanterna por uma pequena janela) e na frente algumas flores artificiais
Pai – (chega cansado e faminto e bate na porta do castelo várias vezes)
– Olá , tem alguém ai?
Narrador – sem obter resposta resolve entrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. Percebeu que havia lá uma mesa para uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso. Cansado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depois pela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou uma grande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou, adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou roupas limpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o pai de Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado.
Consideração – o pai pode ir fazendo os movimentos enquanto o narrador narra.
Pai (assustado deitado na cama) Por que não encontrei ninguém nesse castelo?
Narrador – Pela manhã o pai de bela comeu o que tinha na mesa e saiu ,perto do portão viu uma roseira com lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Parou e colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si um rugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:
Fera –  É assim que você paga a minha hospitalidade, roubando as minhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a te matar!
PAI – (de joelhos) Deixe ao menos eu voltar a minha casa e abraçar minhas filhas pela última vez.
Fera _ (olhando bem de pertinho nos olhos do pai)
– Vou lhe propor uma troca então…
Pai (chorando)
– Tudo que o senhor quiser só me deixe ver minhas filhas pela última vez.
Fera – Vá, mas dentro de uma semana você deve voltar ou trazer uma de suas filhas.
Fecham –  se as cortinas.


Cena 3


Cenário  – A casa de bela uma poltrona ou cadeira e um tapete no chão


Narrador _ Apavorado e infeliz, o homem voltou para casa, jogando-se aos pés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Bela aproximou-se dele e lhe disse:
Bella – (de joelhos o pai numa poltrona) — Foi por minha causa que o monstro ficou com raiva do senhor por causa da rosa que lhe pedi é justo que eu vá…
Pai – Não minha filha, não é sua culpa!
Narrador – De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida. Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.


Cena 4


Castelo e jardim de flores artificiais


Narrador – Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe havia descrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.
Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscrição com caracteres dourados: “Apartamento de Bela”.Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa e esplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.
Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.
Abriu-a com cautela e se encontrou com a Fera. Amedrontada, retornou e fugiu através das salas. Alcançada, percebeu que fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorar piedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil e suplicante lhe disse:
Abrem se as cortinas
Fera — Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo; mas não sou mau e espero que algum dia você ache agradável ficar comigo, mas agora queria que você fosse jantar ao meu lado.
Bella – ( amedrontada)
– Tudo bem eu janto com você.
Dirigem se a mesa e jantam em silêncio fecham se as cortinas.
Abrem – se as cortinas
Narrador – Passaram juntos muitas semanas e Bela, cada dia se sentia afeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil, culto e educado.
Uma tarde, a Fera falou, timidamente pra Bella:
A bela e fera caminham de mãos dadas enquanto acontece a narrativa


Cena 5


Jardim de flores artificiais


Fera — Bella desde que você chegou aqui a minha vida mudou. Descobri que me apaixonei por você. Quer casar comigo?
Bela (com ar de surpresa)
— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedir conselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!
Fera (pensativa)
– Tudo bem, vá, mas deve estar de volta em 7 dias
Fecham – se as cortinas

Cena 6


NARRADOR – Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,pois imaginava que a Fera tinha devorado ela.Pulou-lhe ao pescoço e a cobriu de beijos. Depois começaram a contar tudo que acontecia na vida deles e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeu que já tinha acabado o prazo que a Fera lhe deu .
Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.
Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.
Perto da roseira encontrou a Fera que morria.
Então, Bela a abraçou forte, dizendo:
Abrem – se as cortinas


Cena 7


No jardim
Bella (chorando)
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti só uma grande estima, mas como sofro, percebe que te amo.
Fera (abrindo os olhos e sorrindo)
– Eu também, te amo Bella.
Fecham –  se as cortinas
Narrador _ Então a fera começou a transformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido e
disse:
Fera – Um malvado encantamento me prendia naquele corpo monstruoso. Somente fazendo uma moça se apaixonar podia vencê-lo e você é a escolhida. Quer casar comigo agora?
Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizes e apaixonados


Cena 8


Final toca a música e a bela e a fera dançam felizes.
Pode-se formar pares com outros alunos para que dancem juntos.
A música pode ser uma conhecida para que as crianças cantem junto.
É ideal que a professora juntamente com as crianças retornem e agradeçam ao público.
Pode se montar o cenário no momento em que fechar a cortina ou pode-se montar o castelo de um lado e a casa de bella do outro lado alternando com jogos de luz.


Personagens


Narrador
2 filhas pode-se acrescentar algumas outras se necessário
Pai
Bela
Fera
Material Necessário
1 mesa pequena e uma cadeira prato e colher.
Algumas almofadas
Papelão e tinta guache para fazer a frente do castelo
Flores artificiais
Um tapete
E o mais que a escola conseguir

A sugestão abaixo foi elaborada para uma escola pública de apenas 3 turmas, portanto com poucos recursos, mas com muito desejo de fazer algo caprichado no fechamento do Projeto Contos de Fada.
Espero que possa ser adaptada e utilizada por vocês.
Peças não são minha especialidade, mas pode servir.