Para o ano de 2021, segundo a ANDIFES, o MEC planeja realizar um corte de R$ 994,6 milhões
no orçamento das universidades e intitutos federais.
Por quais motivos o governo “estudaria” cortes em instituições responsáveis por quase 70% das notas
máximas no ENADE?
MEC planeja corte de mais de 900 milhões |
De acordo com o G1:
“Dos 510 cursos de graduação que receberam a nota máxima no conceito do ENADE, 67% são de universidades federais”
O corte estimado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior representa uma redução em 17,5% no valor de despesas não obrigatórias.
Despesas essas que incluem o pagamento de contas de água, luz, e telefone, funcionários e de serviços terceirizados e de programas de assistência estudantil.
Em universidades como a Federal Rural de Pernambuco isso significará trabalhar com o orçamento de 2011.
UMA DÉCADA DE RETROCESSO!
É preciso lembrar que no início de 2019 o governo congelou verbas das universidades federais.
O então ministro da educação Abraham Weintraub declarou que nas federais eram promovidas “balbúrdias” e afirmou que existiam nelas “plantações de maconha” e laboratórios de drogas”.
Por conta dessas falsas declarações a união foi obrigada a pagar R$ 50 MIL e no final do ano houve um descongelamento da verba.
Contudo as instituições tiveram que amargar um ano muito difícil e ainda lidar com o crescente ódio de parte população que acredita nesse tipo de afirmação caluniosa.
Não é a toa que em recente estudo o Brasil aparece no topo da lista como o país com professores mais
desrespeitadoss e mal pagos.
Aparentemente em 2021 as universidades federais continuarão sofrendo com a falta de comprometimento do governo com a educação.
É UMA LÁSTIMA!