Cultura indígena Desenho e jogo pedagógico O Tronco Indígena

Cultura indígena Desenho e jogo pedagógico O Tronco Indígena

Aula sobre cultura indígena -Festa dos índios Kuarup no Xingu

As crianças vão ficar encantadas com a história do Trono Indígena que tem o poder de  arrastar “para junto dele qualquer coisa que seja contra a floresta, assim impede que se façam maldades”

Cultura indígena Desenho e jogo pedagógico O Tronco Indígena
Você pode baixar o vídeo gratuitamente O TRONCO INDÍGENA  no portal da TV ESCOLA

Possíveis intervenções para o trabalho com o vídeo O tronco indígena.

  • Sugerimos que após verem o desenho o professor  convide as crianças para caçarem o tronco indígena escondido na escola ou na sala de aula.
Faça o tronco com um tamborzinho, galão de água , etc…

 O professor pode organizar a turma em grupos e entregar para cada grupo um mapa com as coordenadas, ou fazer o jogo do quente e frio.

  • Abrir roda de conversa sobre os poderes do tronco indígena e o respeito à natureza.
  • Falar com as crianças sobre a preparação do tronco indígena pelos Kuarup
Preparação do tronco – kuarup 


Tudo pronto, aos gritos de há-ha, vão os homens às malocas e de lá voltam acompanhados das mulheres e crianças. As mulheres, de cabelos soltos, trazendo algumas frutas e guloseimas, em largas folhas de palmeira, outras, ricos cocares, plumagem de coloridos vivos, braceletes e colares, aproximam-se em passos harmoniosos dos kuarupes e em voz baixa como um sussurro, travam com eles um pequeno diálogo em que parecem exprimir toda a gratidão, falando-lhes das saudades que deixaram, oferecendo-lhes ao mesmo tempo os frutos e guloseimas, e enfeitando-os com os ricos cocares, as plumas, os braceletes.
Quando a noite chega, os homens trazem da floresta archotes de palha incendiados, cuja luz violenta faz luzir os corpos untados de urucum em reflexos metálicos que desenham toda a beleza dos seus músculos.
  • Decorar um tronco ou confeccionar o tronco indígena com rolo de papel toalha.
  • Realizar a dança  dos índios Xingu .

 




Texto complementar:
Criados por tribos indígenas da América do Norte, os troncos indígenas sagrados, chamados de “totens”, ajudam a contar a história e os costumes dos nossos antepassados
Com o pretexto de procurar por mais
uma das chaves mágicas do reino de
Mardum, Cacá e Nina entram em
contato com um costume tradicional
dos indígenas americanos: de
respeitar e valorizar as dádivas que
a natureza oferece a todos os seres
vivos. Um tronco caído de uma árvore
centenária, por exemplo, transforma-se
em um objeto sagrado, ou
em um instrumento para as festas
religiosas, ou seja, em um totem. 
Os totens são esculturas entalhadas
em troncos que podem representar
figuras de animais, de objetos e até de
pessoas. Eles eram muito comuns entre
as tribos indígenas da América do
Norte, que os usavam para registrar a
história de um grupo ou como objetos
de culto em cerimônias religiosas. 
REPRESENTAÇÕES MÁGICAS 

Essas esculturas também podiam indicar
as habilidades que alguns membros
da tribo possuíam. Por exemplo,
um pajé, ou líder religioso da tribo,
que segundo membros de seu povo
tinha o poder de se transformar em
pássaro, era representado pela figura
desse animal em um totem. 
Cada figura entalhada, assim
como as cores usadas para decorar o
totem, têm um significado diferente.
A águia, por exemplo, com seu
voo alto, consegue detectar qualquer
perigo e representa a coragem
e o prestígio. A figura do lobo representa
inteligência, espírito de
liderança e proteção às famílias e
aos necessitados. Já entre as cores, o
preto significa poder e liderança, e o
vermelho, sangue da guerra.
Totem
Os indígenas brasileiros não cultivam a tradição dos totens. Eles utilizam os troncos das árvores
em cerimônias em que homenageiam os seus mortos, como na festa do Kuarup, dos índios do Xingu
e da Amazônia. Os troncos também aparecem em torneios festivos, como a corrida das toras,
praticada pelos povos Xavantes e Timbiras, respectivamente do Xingu e do Maranhão. 

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Saiba mais sobre Totens