De acordo com dados colhidos no site Revista Escola “de 3 a 6% das crianças em idade escolar sofrem com o Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade” e este tem sido um dos grandes desafios para os educadores do presente século, contudo não se deve rotular um aluno sem antes obter um diagnóstico médico sobre o seu “problema”.
Em muitos casos o aluno não sofre de TDAH, é apenas um aluno mais agitado ou o ambiente da sala de aula não favorece o trabalho do professor.
Ainda no site Revista escola Mauro Muszkat (especialista em Neuropsicologia Infantil da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)) coloca que:
“Geralmente, a inquietação costuma estar mais relacionada com a dinâmica da escola do que com o transtorno”
Um bom exemplo é o fato de crianças que são muito agitadas na escola permanecerem tranquilas em outros ambientes. Portanto cabe ao professor conversar com os pais sobre a agitação de seu filho, estar atento aos sintomas, fazer seu relatório de observações para perceber se de fato a criança tem TDAH ou se algum outro fator está influenciando seu comportamento.
Como bem coloca a Dra. Daniela Levy, no site Clube do bebê em artigo sobre Hiperatividade:
Nem toda criança que é agitada deve ser rotulada de hiperativa. A agitação pode ser resultado de problemas comportamentais ou manifestações de outras doenças graves, como autismo, hipertireoidismo e até depressão infantil.
É preciso ler, ouvir especialistas, entender o assunto para não fazer , por si só diagnósticos grosseiros sobre a situação de determinado aluno.
Lembre-se que o diagnóstico deve ser sempre dos médicos especialistas na área e que bom será para o professor (confirmado o diagnóstico) caminhar junto à família para buscar formas de trabalhar melhor com o aluno.
Em vídeo no site ATENÇÃO PROFESSOR você pode ver vídeo com palestra sobre o Quadro Clínico, Diagnóstico e diagnóstico diferencial do TDAH e outras palestras interessantes sobre o assunto.
É muito importante que os professores assistam e tentem compreender melhor o tema.
Voce verá :
Influências psicossociais, sintomas, diagnóstico etc…
Outra palestra extremamente importante em vídeo é também do site Atenção Professor – Tratamento não medicamentoso e prognóstico do TDAH
São palestras que certamente irão auxiliar na sua prática pedagógica.
É importante salientar que o aluno com TDAH precisa igualmente de limites, mas de um carinho especial em relação ao lugar que deve ocupar na sala de aula( afastado da janela e preferencialmente perto do professor) e quanto à dinâmica e duração das atividades.
No blog Alfabetizando você encontra dicas interessantes para trabalhar com alunos TDAH
Sempre importante conhecer os sintomas e ficar atento para comunicar aos pais e solicitar cooperação em algo de sua responsabilidade, ou seja zelar pelo bem estar de seu filho.
TDAH tem tratamento e é preciso que os pais professores estejam a par do assunto para auxiliar melhor a criança.
Para aprender a lidar melhor com seu aluno com TDAH veja o debate com os temas.
– A escola sabe lidar com alunos hiperativos?
– Como ensinar alunos hiperativos?
Edyleine Benczik: psicóloga e pesquisadora do TDAH em crianças, adolescentes e adultos.
Isabel Parolin: pedagoga e estudiosa dos temas ensino, aprendizagem e hiperatividade.
Maria Cristina Bromberg: pedagoga e coordenadora do Grupo de Orientação sobre o TDAH (GOTAH).
Espero que o post seja de utilidade para os colegas.