Caberá ao STJ julgar a retirada do livro Caçadas de Pedrinho de Monteiro Lobato das escolas públicas brasileiras
Nesta semana conhecemos mais um capítulo da saga pela retirada do livro , Caçadas de Pedrinho , da lista de leitura obrigatória nas escolas públicas.
Entenda como tudo teve início:
O caso começou quando Antonio Gomes da Costa Neto fazia mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB). O foco dele estava em políticas públicas e etnico-raciais. Antonio concluiu que não haviam medidas concretas para o tratamento de livros que continham passagens racistas. ;
O livro estava no programa nacional Biblioteca nas Escolas. Pedimos uma análise do conselho de educação do DF, mas nada foi feito. É por isso que levamos o caso para o CNE;, explica. Antonio fez uma análise detalhada do livro e encontrou 20 passagens contendo racismo.
Antonio Neto esclarece que o objetivo não era que Caçadas de Pedrinho fosse censurado ou banido. O que eles pediam, mas a Editora Globo não aceitou, era que a nova edição da obra trouxesse uma explicação sobre racismo. ; Na época que o livro foi escrito, por volta de 1924, racismo não era crime, mas hoje há lei para isso.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE
O Conselho Nacional de Educação EM 2010 então. recomendou que fossem colocadas notas explicativas para a livre circulação do livro em ambiente educativo .
contra crianças negras.
leitura.
STF aceitou os embargos e enviou o processo para o STJ.
É fato que quando se trata de Monteiro Lobato é difícil não encontrar ideias racistas na produção escrita.
Monteiro era sabidamente simpatizante do movimento de supremacistas brancos Ku Klux Klan
Em 1938 escreveu:
FONTE: Revista “Bravo”Não há de se estranhar que em sua obra existam trechos racistas