A prisão do ex ministro da educação
O juiz Renato Borelli, da 9ª Vara Federal de Brasília, ordenou a prisão preventiva de Milton Ribeiro, ex-ministro da educação.
Ele foi preso na manhã desta quarta-feira (22) pela Polícia Federal por acusações de corrupção passiva e prevaricação.
O ex-ministro ainda é acusado de pedir propina em barra de ouro em troca de liberação de verbas para construção de escolas e creches enquanto comandava o Ministério da Educação (MEC).
Após a descoberta do escândalo o ministro pediu demissão.
Um áudio revelado pelo jornal Folha de S. Paulo no dia 21 de Março desse ano reforça a tese de que o Ministério da Educação (MEC) foi tomado por um gabinete de pastores que movimentavam os recursos de acordo com seus interesses pessoais.
Ao jornal Estadão, o pastor Arilton Moura ( um dos envolvidos no escândalo) negou as denúncias.
“Querido, eu nunca participei de reunião para tratar de orçamento, disso que você está falando de escola, de obras. Nunca participei de nenhuma reunião disso. Eu nunca participei de reunião”, afirmou.
Segundo o site O GLOBO.
Os pastores acusados de comandarem um escândalo de corrupção que envolvia propina em ouro tinha se encontrado com o Chefe do Executivo Federal Jair Messias Bolsonaro umas 35 vezes até essa Quarta-feira (22) antes da Polícia Federal decretar a prisão do ex-ministro da educação Milton Ribeiro.
FONTES:
Jornal Folha de São Paulo
O estadão
O GLOBO