8 Fatores indispensáveis para uma Escola de Educação Infantil.

8  Fatores indispensáveis
para uma Escola de Educação Infantil.


 Neste pequeno texto adaptado para reflexão, são feitas abordagens sobre oito elementos indispensáveis para gerir uma escola de
educação infantil, mas que serve também para usar como modelo para os
professores debaterem e discutirem.
Com estas oito sugestões sua prática, além de ficar
mais fácil, será mais lúcida e organizada, somando ainda a seriedade necessária
a tão sublime profissão.
1. Princípios norteadores da Educação Infantil
·        
Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades
·        
Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.
·        
Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
2. Objetivos
gerais da Educação Infantil
            A prática da educação infantil deve se organizar de modo que as crianças desenvolvam:
·        
Uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações.
·        
A descoberta e o conhecimento progressivamente do seu próprio corpo, das suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar
·        
O estabelecimento de vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social
·        
O estabelecimento e a ampliação cada vez mais das relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração.
·        
A observação e exploração do ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente a agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação.
·        
A brincadeira, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.
·        
A utilização das diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.
·        
O conhecimento de algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.
3. Competências, atitudes e valores previstos para a Educação Infantil
As sugestões desses tópicos presentes nos Referenciais da Educação, construídos pela RME, encontram-se listadas abaixo:
Competências a serem desenvolvidas
·        
Resolver problemas de forma viável e eficaz
·        
Utilizar adequadamente diversas linguagens humanas, sejam verbais ou não verbais
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Atuar em grupo
·        
Usar adequadamente a informação acumulada
·        
Avaliar criticamente dados, situações e fenômenos.
           Atitudes a serem adotadas
·        
Disposição em ouvir as ideias do grupo e expressar as suas
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Cooperação com o grupo nas diferentes atividades propostas
·        
Estímulo à participação dos colegas nas atividades propostas, priorizando a inclusão de todos
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Valorização do uso de recursos tecnológicos como instrumento de aprendizagem
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Cuidado com os materiais de uso pessoal e de uso comum
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Busca de novas soluções frente a situações que se configurem problema para si, para o grupo e/ou para o ambiente.
·        
Valorização das relações interpessoais no contexto escolar
·        
Postura favorável à aprendizagem, incluindo atenção, concentração, dedicação.
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Desenvolvimento de ações preventivas e pró-ativas de respeito ao meio ambiente e ao ser humano
·        
Preservação e melhoria da qualidade de vida do planeta e de todos os seres que nele habitam

Valores a serem constituídos

Autonomia, cidadania, confiança, cooperação, espiritualidade, ética, harmonia, honestidade, humildade, iniciativa, liderança, paz, persistência, respeito, responsabilidade, solidariedade e tolerância.
4. Objetivo
geral das áreas/eixos, critérios
de avaliação, habilidades e conceitos
Utilizar a construção da escola ou seguir sugestões dos Referenciais da Educação da Rede Municipal de Ensino.
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Eixos: Arte (música, teatro, dança e arte plástica), Educação Física, Linguagem Oral e Escrita, Matemática e Natureza e Sociedade.
5. Metodologia.
            A metodologia apresentada
nos Planos de Estudo deverá
basear-se na Proposta Pedagógica.
6.
 Avaliação.
O processo de avaliação visa ao acompanhamento e ao registro do desenvolvimento da criança, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental. O registro do acompanhamento é realizado por parecer descritivo e entregue semestralmente/trimestralmente para os responsáveis.
(A escola decide se a entrega será trimestral ou semestral, conforme seu regimento escolar) 
7. Carga horária das especializadas.
Observar que as turmas de educação infantil deverão ser atendidas por, no máximo, dois profissionais da educação ao dia. Res.15 2007 CME, artigo 9º.
8. Bibliografia do
Plano Anual.
Indicar
todas as obras utilizadas para a elaboração dos
Planos de Estudo, inclusive as apontadas em citações.
Sugestões:
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Volumes: 1, 2, e 3. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CAXIAS DO SUL. Conselho Municipal de Educação. Caderno Normativo I: 2002 a 2007/Conselho Municipal de Educação Caxias do Sul, Rs: Lorigraf, 2008.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996.
LEI 11.114 de 16 de maio de 2005.
LEI 11.274 de 06 de fevereiro de 2006.
RESOLUÇÃO CNE/CEB 02 de 7 de abril de 1998.
RESOLUÇÃO CNE/CEB 05, de 17 de dezembro de 2009.
RESOLUÇÃO CME 18 de 23 de fevereiro de 2010.
RESOLUÇÃO CME 19 de 31 de agosto de 2010.
RESOLUÇÃO CME 20 de 28 de setembro de 2010.

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