10 Passos para trabalhar com criança
com necessidades especiais.
necessidades especiais continua a crescer, mais e mais líderes de escoteiros,
treinadores de futebol, professores de educação religiosa, bibliotecários,
professores de música e Educação Infantil, e muitos deles estão começando trabalhar com estas crianças pela primeira
vez.
necessidade de adaptação e captação de novos conhecimentos, infelizmente a
maior parte de nossos professores ainda tem pouco ou quase nenhum conhecimento
sobre o assunto
que você deve passar para as pessoas que irão trabalhar com seu filho ou aluno especial.
1. Interação sem discriminação
com crianças com Necessidades Especiais.
quando encontram alguém com necessidades especiais é não interagir com ele. Ou
interagir aos gritos e gesticulando, dando ênfase a necessidade da criança. Normalmente
eles tentam fazer perguntas (eles não gostam de perguntas, eles não vão
responder). A menos que você tenha a confiança dele e ele se sinta seguro com
você e isso não acontece de uma hora para outra, leva um pouco de tempo
variando de um caso para outro, seja paciente, não tenha presa. Faça a criança
se sentir confortável com sua presença e com seu modo de perguntar. Faça
perguntas de formas diferentes. Não seja massivo no modo de perguntar, pergunte
no máximo 3 vezes e de 3 formas diferentes. Não fale aos gritos. Não gesticule
demais. As mesmas regras de uma conversa educada se aplicam a adultos e
crianças. Em primeiro lugar, apresentar-se e explicar quem você e porque você
está ali. Dependendo das necessidades especiais da criança, pode ser necessário
tomar a mão da criança, coloque uma mão sobre o ombro da criança ou mesmo tocar
os rostos uns dos outros para fazer uma boa introdução.
que você vai fazer com a criança. Explicar as diferentes etapas da atividade,
incluindo o início e o fim – ao mesmo tempo tenha o maior contato visual
possível. Olhe nos olhos ao falar.
2. Aprendo observando crianças
com Necessidades Especiais.
especiais percebem estímulos sensoriais de diferentes maneiras e pode ser
incapaz de verbalizar o desconforto. Lembre-se que todo comportamento é
comunicação. Sempre manter-se atento estas diferenças e pensar sobre o
comportamento da criança, se determinada atitude está se comunicando com você,
tentando lhe dizer alguma coisa. Se você não tem certeza do que você está
vendo, peça aos pais da criança ou outros profissionais para lhe explicar.
trabalhar com humanos, são pessoas, e a subjetividade humana varia muito de uma
pessoa para outro, e muito mais com crianças com necessidades especiais.
3. Inclua a criança com Necessidades
Especiais
certifique-se que a criança com necessidades especiais poderá participar, se
ela não puder participar, certifique-se
que durante este período ela esteja envolvida com outra atividade para ocupar o
tempo e não sentir deslocada e excluída dentro da sala de aula. Coloque a
segurança em primeiro lugar e organizar o ambiente para o conforto físico e
emocional. As jamais deixe o fator exclusão tomar parte da sua sala, pois isso
irá afetar os outros alunos.
O sistema de integração é organizado a partir do conceito de corrente
principal, conhecido como “mainstream”. […] O processo de integração através
da corrente principal é definido pelo chamado sistema de cascatas. Nele, todos
os alunos têm o direito de entrar na corrente principal e transitar por ela.
Podem tanto descer ou subir na cascata em função de suas necessidades específicas.
[…] A inclusão questiona o conceito de cascatas […] A objeção é que o
sistema de cascatas tende para a segregação […] porque um sistema que admite
tamanha diversificação de oportunidades para os alunos que não conseguem
‘acompanhar a turma’ no ensino regular não força a escola a se reestruturar para
mantê-los.[…] Inclusão é, assim, o termo utilizado por quem defende o sistema
caleidoscópio de inserção. […] No sistema de caleidoscópio não existe uma
diversificação de atendimento. A criança entrará na escola, na turma comum do
ensino regular, e lá ficará. Caberá à escola encontrar respostas educativas para
as necessidades específicas de cada aluno, quaisquer que sejam elas. A inclusão
[…] tende para uma especialização do ensino para todos.[…] A inclusão exige
rupturas. Werneck
(1997, p. 51-53),
4. Aceite a criança com
Necessidades Especiais.
falta de cursos de treinamento na área, tenho visto, lamentavelmente, muitos
profissionais da educação rejeitando crianças com Necessidades Especiais. Estão
perdendo uma excelente oportunidade melhorarem como pessoa, além de obter
acumulo teórico e experiência profissional e de vida. Alguns profissionais
dizem que eles não vão mudar a maneira como eles fazem as coisas para acomodar
uma pessoa em um grupo. Mas toda a questão do ensino é a utilização de uma
variedade de métodos para ajudar outra pessoa a entender e a dominar novas
habilidades. Por exemplo, se uma criança se recusa a abrir mão. Convide um dos
pais para participar das atividades por alguns minutos para reduzir a
ansiedade, em seguida, peça para o pais sair de forma sutil. Se uma criança não
tem as habilidades motoras adequadas para uma atividade, ajude a criança a
percorrer as propostas ou peça a um coleguinha (construa valores)para que já
saber fazer para ajudar a criança por alguns minutos. Em uma aula de educação Infantil,
uma criança pode ter dificuldade em compreender alguns conceitos, mas quando
esses mesmos conceitos são apresentados em um jogo ou em uma brincadeira, eles
fazem mais sentido.
Mudanças na terminologia são necessárias para refletir as mudanças
políticas e práticas; – um exemplo específico é a mudança de “especial” para
“inclusiva” (UNESCO, 1994, p. 32)
5. Não trate a criança com
Necessidades Especiais, diferente das outras.
criança com necessidades especiais como se fosse um “coitadinho”, “digno de
pena”. Isso não é inclusão. Trate como uma pessoa. As mesmas regras que são
aplicadas ao resto da turma, precisam ser aplicadas a Criança com necessidades
especiais também. Se um conjunto de regras é apresentado ao grupo, aplicar
essas regras de forma coerente a todos. O fato de você nunca ter trabalhado com
crianças com necessidades especiais não pode ser fator impeditivo para seu
aprendizado.
“inclusão e exclusão como processos ao invés de eventos, [e as definem
respectivamente como] processos de aumento e redução da participação de alunos
do currículo, da cultura, das comunidades locais e das escolas regulares. [Para
eles], Qual quer escola real, em qualquer tempo, reflete um complexo interjogo
de forças inclusivas e excludentes, atuando em indivíduos e grupos de alunos “.
Booth e Ainscow (1998, p.194)
6. Use material visual, táteis,
sensoriais, e bem explicados.
certifique-se que todos entenderam bem como funcionará a atividade, jogo ou
brincadeira. Tendo explicado corretamente poderá significar a diferença entre a
participação e não participação de muitas crianças com necessidades especiais.
suavemente o ombro de uma pessoa, oferecendo um cobertor ou outro tecido macio,
ou o fornecimento de bolinha de borracha são maneiras fáceis para marcar a
transição e chamar a atenção de uma pessoa. A maior parte do aprendizado se
obtém através da visão, mas uma boa parte do que sabemos, aprendemos através do
tato, dos sons. Tire proveito deste formato de conhecimento. Pergunte a si
mesmo, qual é o som de uma bola rolando? E se ela estiver saltando? Qual é o
som de uma moeda caindo? Como é a textura de um pedaço de isopor? E se for um pedaço
de madeira ou papel amassado? Use e abuse de aulas sensoriais, elas vão
acrescentar muito a sua prática.
7. Tenha sempre mais de uma
solução para cada dificuldade encontrada.
os melhores planos. No mundo de necessidades especiais, há sempre um plano B e,
normalmente, um plano C. Certifique-se de que há espaço para se acalmar e se
movimentar livremente se as coisas correrem mal. Pense sobre o que cada
participante pode fazer em vez de se concentrar no que eles não podem
contribuir.
acertos e diminua as possibilidades de erros.
8. Seja positivo e ame o que você
está fazendo.
qualidade mais importante para quem trabalha com crianças com necessidades
especiais. Eu vi especialistas altamente treinados incapaz de interagir por
causa de sua atitude negativa e suposições. Mas algumas pessoas com nenhuma
experiência ou conhecimentos mudar a vida de crianças com necessidades
especiais, você pode ser uma delas. Se você ama a profissão de educar, com
certeza sempre haverá espaço na sua turma para um aluno com necessidades
especiais.
9. Seja apenas professor.
sobre a sublime tarefa de educar. Professor não é psicólogo, nem assistente
social, ou qualquer outra profissão. Professor é professor, e esta já é uma
tarefa grande por demais. Concentre se em ser o melhor professor possível, e fará
a diferença na vida de muitas crianças. Mesmo que você seja formado em outras
profissões, se você está como professor, na sala de aula seja professor, não
seja outra coisa, além disso. Toda vez que dentro de uma sala de aula você misturar
profissões e atribuições estará plantando semente de problemas em longo prazo.
Deixe cada campo de atividade profissional cuidar de suas atribuições.
10. Não seja pai dos alunos com
Necessidades Especiais.
Guardadas as devidas proporções, sim. Mas não o trate com condescendência ou paternalismo
exacerbado. Precisamos tratá-los como pessoas, e isso se aplica a todos os
alunos. Mas ainda mais aos alunos com Necessidades Especiais. O mundo é cheio
de pessoas que tratam essas crianças como defeituosos, aleijados, incapazes, e
infelizmente muitos educadores o fazem. Então quando estas crianças encontram
pessoas que os tratam como iguais, passam a respeitar estas pessoas. Mesmo na
hora de chamar a atenção, ou de corrigir algo, eles se sentem bem ao perceberem
que estão sendo tratados da mesma forma que as demais crianças. Você quer
formar filhos na sua sala de aula? Ou pessoas autônomas?
…à criação de comunidades estimulantes, seguras, colaboradoras, em que
cada um é valorizado, como base para o maior sucesso de todos os alunos. Ela se
preocupa com o desenvolvimento de valores inclusivos, compartilhados entre todo
o staff, alunos e responsáveis, e que são passados a todos os novos membros da
escola. Os princípios derivados nas escolas de culturas inclusivas orientam
decisões sobre as políticas e as práticas de cada momento de forma que a
aprendizagem de todos seja apoiada através de um processo contínuo de desenvolvimento
da escola. (BOOTH , 2000, p.45).
participation in schools. Bristol:
CSIE, 2000.
; AINSCOW, M. (Eds) From them to Us. London: Routledge, 1998.
of Education and Science of Spain. Final
Report: World Conference
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