Contribuições de escola, alunos e sociedade
Gi Carvalho
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em
Pedagogia da
Pedagogia da
UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, para
a disciplina [Produção
Textual Interdisciplinar Individual].
Textual Interdisciplinar Individual].
Orientadores: Prof.ª Lilian Salete,
Daniele
Fioravante / Carlos Eduardo de
Fioravante / Carlos Eduardo de
Souza Gonçalves,Vilze Vidotte
Costa, Fábio Luiz
da Silva.
da Silva.
O presente trabalho tem por intuito apontar
as dificuldades e as diferentes formas de ação que podem contribuir com o
processo de inclusão de alunos portadores de deficiência em escolas regulares como
é proposto na LDB 9394/96 e ECA,
bem como tratar a questão da diversidade no âmbito escolar.
as dificuldades e as diferentes formas de ação que podem contribuir com o
processo de inclusão de alunos portadores de deficiência em escolas regulares como
é proposto na LDB 9394/96 e ECA,
bem como tratar a questão da diversidade no âmbito escolar.
O não cumprimento do que estipulado está
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no que diz respeito à
igualdade, pluralismo, respeito à liberdade, tolerância, valorização do
profissional de educação e gestão democrática acarreta inúmeras dificuldades
ligadas às questões da ação docente frente à diversidade humana Sabemos que para
que esse problema seja amenizado é preciso que haja um esforço conjunto entre
sociedade, governo, e comunidade escolar a fim de viabilizar projetos
inclusivos que possam favorecer o cumprimento da LDB estimulando o trabalho
coletivo para que a escola seja um espaço de troca de experiência em um
processo contínuo de aceitação, respeito mútuo e igualdade, e para que isso se
torne realidade é preciso do trabalho conjunto uma vez que:
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional no que diz respeito à
igualdade, pluralismo, respeito à liberdade, tolerância, valorização do
profissional de educação e gestão democrática acarreta inúmeras dificuldades
ligadas às questões da ação docente frente à diversidade humana Sabemos que para
que esse problema seja amenizado é preciso que haja um esforço conjunto entre
sociedade, governo, e comunidade escolar a fim de viabilizar projetos
inclusivos que possam favorecer o cumprimento da LDB estimulando o trabalho
coletivo para que a escola seja um espaço de troca de experiência em um
processo contínuo de aceitação, respeito mútuo e igualdade, e para que isso se
torne realidade é preciso do trabalho conjunto uma vez que:
“De
nada valem as idéias sem homens que possam pô-las em prática.” [Karl
Marx].Partindo do pressuposto acima se
procurará compreender algumas questões que dificultam o cumprimento da Lei e
por isso mesmo tornam o trabalho escolarem relação à diversidade lento e
ineficaz.
Para isso nos utilizaremos das
informações retiradas de entrevista para tecer algumas considerações a cerca do
tema proposto.
informações retiradas de entrevista para tecer algumas considerações a cerca do
tema proposto.
Desenvolvimento:
Na
Escola XXXXXXXXXXXXXXXXX na cidade de Itabira
a pedagoga XXXXXX disse considerar seu papel enquanto profissional de
suma importância na efetivação da inclusão uma vez que entre suas competências
está auxiliar os professores na realização de pesquisas
de metodologias que atendam as dificuldades do aluno, para que consigam
trabalhar com igualdade visando o aprendizado dos mesmos; todavia diz ser
imprescindível o apoio da família uma vez que cabe à ela compreender que a
educação é direito assegurado por lei e procurar andar junto com a escola para
garantir que trabalhe com seu filho de forma inclusiva e não discriminatória.
Escola XXXXXXXXXXXXXXXXX na cidade de Itabira
a pedagoga XXXXXX disse considerar seu papel enquanto profissional de
suma importância na efetivação da inclusão uma vez que entre suas competências
está auxiliar os professores na realização de pesquisas
de metodologias que atendam as dificuldades do aluno, para que consigam
trabalhar com igualdade visando o aprendizado dos mesmos; todavia diz ser
imprescindível o apoio da família uma vez que cabe à ela compreender que a
educação é direito assegurado por lei e procurar andar junto com a escola para
garantir que trabalhe com seu filho de forma inclusiva e não discriminatória.
A organização do trabalho pedagógico
contribui significativamente para o aprendizado e envolvimento do aluno e a Secretaria
da Educação ao disponibilizar professores de Braile, Libras e To, auxilia a
equipe escolar, embora parte dos professores não demonstre interesse, o que
torna o processo mais lento e dificultoso, pois não basta a escola desejar
colocar em prática o processo de inclusão, é necessário que os professores estejam
mobilizados no intuito de efetivá-lo.
contribui significativamente para o aprendizado e envolvimento do aluno e a Secretaria
da Educação ao disponibilizar professores de Braile, Libras e To, auxilia a
equipe escolar, embora parte dos professores não demonstre interesse, o que
torna o processo mais lento e dificultoso, pois não basta a escola desejar
colocar em prática o processo de inclusão, é necessário que os professores estejam
mobilizados no intuito de efetivá-lo.
Por isso é que, na formação permanente
dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática.
(FREIRE, 1996)
dos professores, o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática.
(FREIRE, 1996)
Foi citado o caso de três alunos portadores de
necessidades especiais, onde dois deles obtiveram avanços enormes por conta do
trabalho coletivo, todavia com o terceiro os avanços são lentos uma vez que lhe
faltou apoio do professor nos anos anteriores.
necessidades especiais, onde dois deles obtiveram avanços enormes por conta do
trabalho coletivo, todavia com o terceiro os avanços são lentos uma vez que lhe
faltou apoio do professor nos anos anteriores.
A cerca de preconceitos, foi citado o
caso de um dos alunos que fala omitindo sílabas, e sofre preconceito dos colegas.
A escola tendo consciência que comportamentos assim devem ser desestimulados
trabalha constantemente o respeito às diferenças, o que ameniza, mas não
extirpa o problema. Assim o deficiente
se sente excluído e isola-se apresentando dificuldades de aprendizado. Isso
seria diferente se a família ao ser notificada atendesse aos pedidos de encaminhamento
do aluno a fonoaudióloga, (o que não acontece), dificultando o trabalho da equipe
escolar. Segundo ela, a falta de apoio da família atrapalha mais que a própria
deficiência.
caso de um dos alunos que fala omitindo sílabas, e sofre preconceito dos colegas.
A escola tendo consciência que comportamentos assim devem ser desestimulados
trabalha constantemente o respeito às diferenças, o que ameniza, mas não
extirpa o problema. Assim o deficiente
se sente excluído e isola-se apresentando dificuldades de aprendizado. Isso
seria diferente se a família ao ser notificada atendesse aos pedidos de encaminhamento
do aluno a fonoaudióloga, (o que não acontece), dificultando o trabalho da equipe
escolar. Segundo ela, a falta de apoio da família atrapalha mais que a própria
deficiência.
Uma pesquisa do Ministério do
Desenvolvimento Social com 190 mil famílias que recebem o Benefício de
Prestação Continuada, por terem em casa criança ou jovem com deficiência,
física ou intelectual, mostrou que a maioria (53%) das famílias cujas crianças
não estavam na escola apontou como razão o fato de considerar que os filhos não
tinham condições de aprender. (ZAMBONNI, Silva, 2010)
Desenvolvimento Social com 190 mil famílias que recebem o Benefício de
Prestação Continuada, por terem em casa criança ou jovem com deficiência,
física ou intelectual, mostrou que a maioria (53%) das famílias cujas crianças
não estavam na escola apontou como razão o fato de considerar que os filhos não
tinham condições de aprender. (ZAMBONNI, Silva, 2010)
As
dificuldades também aparecem na fala da professora XXXXXXXXX da Escola XXXXXXXXX em Fortaleza; a
maior delas auxiliar o aluno portador de necessidades especiais no processo de
aprendizagem para que se sinta parte do universo escolar, dentro de suas
limitações, procurando tratá-lo com igualdade auxiliando assim em seu processo de
aprendizagem e socialização. Diz ser necessário para que isso se torne real que
aja, amizade e confiança para que possam ajudar-se mutuamente, assim poderá
detectar seu grau de dificuldade de aprendizado e avaliá-lo levando em
consideração sua bagagem de vida e aproveitando seus conhecimentos prévios.
dificuldades também aparecem na fala da professora XXXXXXXXX da Escola XXXXXXXXX em Fortaleza; a
maior delas auxiliar o aluno portador de necessidades especiais no processo de
aprendizagem para que se sinta parte do universo escolar, dentro de suas
limitações, procurando tratá-lo com igualdade auxiliando assim em seu processo de
aprendizagem e socialização. Diz ser necessário para que isso se torne real que
aja, amizade e confiança para que possam ajudar-se mutuamente, assim poderá
detectar seu grau de dificuldade de aprendizado e avaliá-lo levando em
consideração sua bagagem de vida e aproveitando seus conhecimentos prévios.
Se analisarmos com
atenção, tudo o que o que se diz da avaliação do aluno com deficiência, na
verdade serve para avaliar qualquer aluno, porque a principal exigência da
inclusão escolar é que a escola seja de qualidade – para todos! E uma escola de
qualidade é aquela que sabe tirar partido das diferenças oportunizando aos
alunos a convivência com seus pares… (SARTORETTO, Mara Lúcia, 2010)
Ao dar-se prosseguimento as entrevistas a
aluna XXXXXXXX do Centro XXXXXXXXXX localizado na Rua XXXXXX
na cidade de Tucano diz conhecer casos de colegas que sofrem Bullying e
exclusão por conta de alguns vícios de linguagem adquiridos no espaço social e
familiar, cor, opção sexual, religião e é incisiva ao dizer que em havendo
respeito às diferenças a incidência de Bullying seria bem menor não apenas dentro
da escola, mas em todo meio social.
aluna XXXXXXXX do Centro XXXXXXXXXX localizado na Rua XXXXXX
na cidade de Tucano diz conhecer casos de colegas que sofrem Bullying e
exclusão por conta de alguns vícios de linguagem adquiridos no espaço social e
familiar, cor, opção sexual, religião e é incisiva ao dizer que em havendo
respeito às diferenças a incidência de Bullying seria bem menor não apenas dentro
da escola, mas em todo meio social.
Considera ainda primordial para que o
aluno consiga ter êxito em seus estudos prestar atenção nas aulas e separar
horários de lazer, e de estudo.
aluno consiga ter êxito em seus estudos prestar atenção nas aulas e separar
horários de lazer, e de estudo.
Compreendemos que existem múltiplos
fatores que interferem no aprendizado do aluno de forma positiva e outros
tantos que podem ter efeito contrário. Para Smith & Strick (p.31, 2001) um
ambiente estimulante e encorajador em casa produz estudantes adaptáveis e muito
dispostos a aprender, mesmo entre crianças cuja saúde ou inteligência foi
comprometida de alguma maneira.
fatores que interferem no aprendizado do aluno de forma positiva e outros
tantos que podem ter efeito contrário. Para Smith & Strick (p.31, 2001) um
ambiente estimulante e encorajador em casa produz estudantes adaptáveis e muito
dispostos a aprender, mesmo entre crianças cuja saúde ou inteligência foi
comprometida de alguma maneira.
Conclusão:
Dentro
das concepções colhidas por cada um dos agentes envolvidos no processo de
inclusão resta dizer que o processo de inclusão está
sendo efetivado dentro de suas limitações.
das concepções colhidas por cada um dos agentes envolvidos no processo de
inclusão resta dizer que o processo de inclusão está
sendo efetivado dentro de suas limitações.
No Brasil, o número de crianças com
deficiências que estudam em escolas regulares aumentou em mais de 500%,
passando de 43 mil para 306 mil nos últimos dez anos, de acordo com o
Ministério da Educação (MEC). O Ministério defende que a integração com outras
crianças ajuda a desenvolver o aluno com deficiência e ainda promove a
diversidade nas escolas. “Não há nenhuma restrição para que todos os alunos
estejam na mesma escola”, diz a secretária de Educação Especial do MEC, Cláudia
Dutra. No entanto, aproximadamente 348 mil crianças e jovens com deficiência
ainda estão em escolas especiais. ( ZAMBONNI, Silva, 2010)
deficiências que estudam em escolas regulares aumentou em mais de 500%,
passando de 43 mil para 306 mil nos últimos dez anos, de acordo com o
Ministério da Educação (MEC). O Ministério defende que a integração com outras
crianças ajuda a desenvolver o aluno com deficiência e ainda promove a
diversidade nas escolas. “Não há nenhuma restrição para que todos os alunos
estejam na mesma escola”, diz a secretária de Educação Especial do MEC, Cláudia
Dutra. No entanto, aproximadamente 348 mil crianças e jovens com deficiência
ainda estão em escolas especiais. ( ZAMBONNI, Silva, 2010)
Partindo dos dados expostos e
das falas colhidas resta-nos concluir que:
das falas colhidas resta-nos concluir que:
Torna-se difícil o processo de
inclusão, por questões culturais, falta de apoio familiar, de treinamento
adequado dos profissionais de educação, e da cultura da desigualdade cultivada
desde os primórdios das civilizações e estimulada nos períodos de Ditadura
Militar.
inclusão, por questões culturais, falta de apoio familiar, de treinamento
adequado dos profissionais de educação, e da cultura da desigualdade cultivada
desde os primórdios das civilizações e estimulada nos períodos de Ditadura
Militar.
Certo é que muitos têm obtido
êxito nesse processo dentro
de uma gestão escolar democrática, pois o trabalho conjunto entre sociedade e
escola se torna primordial para que o processo de inclusão dos alunos
portadores de deficiência na escola regular venha ter êxito.
êxito nesse processo dentro
de uma gestão escolar democrática, pois o trabalho conjunto entre sociedade e
escola se torna primordial para que o processo de inclusão dos alunos
portadores de deficiência na escola regular venha ter êxito.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Lei nº. 8.069, de 13 de julho de
1990. Dispõe
sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, Brasília, DF, 13 de jul.1990, Disponível em:
1990. Dispõe
sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, Brasília, DF, 13 de jul.1990, Disponível em:
<http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/33/1990/8069.htm>
.Acesso em:
10 out. 2011.
.Acesso em:
10 out. 2011.
BRASIL, Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro
de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Brasília, DF, 20 de dez. 1996, Disponível em: <http://cei.edunet.sp.gov.br/subpages/pedagogicos/arquivos/legisla.htm>.Acesso
em: 10 out. 2011.
de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Brasília, DF, 20 de dez. 1996, Disponível em: <http://cei.edunet.sp.gov.br/subpages/pedagogicos/arquivos/legisla.htm>.Acesso
em: 10 out. 2011.
COSTA, Vilze Vidotte. O
Trabalho do Pedagogo nos Espaços Educativos. São Paulo: Pearson Education,
2009.
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2009.
FREIRE, Paulo.
Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários
à Prática Educativa. 25ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários
à Prática Educativa. 25ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
SMITH
& STRICK. Dificuldades de Aprendizagem de A a Z . São Paulo: Artes
Médicas, 2001.
& STRICK. Dificuldades de Aprendizagem de A a Z . São Paulo: Artes
Médicas, 2001.
SARTORETTO,
Mara Lúcia. Como Avaliar o Aluno com
Deficiência? 2010. Disponível
em < http://assistiva.com.br/Como_avaliar_o_aluno_com_defici%C3%AAncia.pdf>
Mara Lúcia. Como Avaliar o Aluno com
Deficiência? 2010. Disponível
em < http://assistiva.com.br/Como_avaliar_o_aluno_com_defici%C3%AAncia.pdf>
SILVA, Samira Fayez Kfouri da; RAMPAZZO,
Sandra Regina dos Reis; PIASSA, Zuleika Aparecida Claro A ação Docente e a Divesidade Humana. São Paulo: Pearson Education,
2011.
Sandra Regina dos Reis; PIASSA, Zuleika Aparecida Claro A ação Docente e a Divesidade Humana. São Paulo: Pearson Education,
2011.
STRECKER, Heidi. Comunicação e Linguagem. São Paulo: Pearson Education, 2011.
TRISTÃO, Daniela Pedrosa Fioravante. Psicologia da Educação II. São Paulo:
Pearson Education, 2011.
Pearson Education, 2011.
ZAMBONI, Silvia.
Pais Barram Filhos Deficientes Em Escolas
Comuns. São Paulo: 2010. Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/saber/783513-pais-barram-filhos-deficientes-em-escolas-comuns-aponta-pesquisa.shtml>
Acesso em: 10 out. 2011
Pais Barram Filhos Deficientes Em Escolas
Comuns. São Paulo: 2010. Disponível em:< http://www1.folha.uol.com.br/saber/783513-pais-barram-filhos-deficientes-em-escolas-comuns-aponta-pesquisa.shtml>
Acesso em: 10 out. 2011